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Apresentação
Publicado em 12/05/2014 às 15:14TRANSES
O Transes, Núcleo de Antropologia do Contemporâneo, foi criado em 2000 com o nome de Núcleo de Antropologia das Religiões (NUR), reunindo pesquisadores/as interessados/as em pensar as religiosidades como uma das temáticas centrais para se compreender a sociedade brasileira contemporânea e sua formação. Com a diversificação de suas linhas e projetos de pesquisa nos últimos anos, optamos por adorar uma designação mais abrangente, que abrigasse o conjunto de pesquisas e temáticas desenvolvidas: além de religião, gênero e teorias feministas, saúde, antropologia da pessoa e do sujeito, corpo, saúde e subjetividade, imagens e narrativas do contemporâneo, no projeto comum de realizar uma antropologia plural e atenta às questões do mundo contemporâneo. Entre as realizações, desenvolvemos diversos projetos de pesquisa, coordenados pelos pesquisadores/as vinculados ao grupo, cujos resultados têm sido publicações de artigos e livros e trabalhos de final de curso de graduação e pós-graduação. Além disso, pesquisadores/as do grupo participam de assessorias a apoio a implementação de políticas públicas e sociais nas áreas de pesquisa do grupo.
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TRANSES RECEBE HOMENAGEM COMO NÚCLEO PARTICIPANTE DO INSTITUTO DE ESTUDOS DE GÊNERO
Publicado em 23/11/2017 às 17:33O Instituto de Estudos de Gênero (IEG) e os núcleos que compõem sua rede, entre eles o Transes, foi homenageado nesta quarta, 22 de novembro, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A professora Mirella Alves de Brito, pesquisadora do Transes, recebeu o Diploma em nome da coordenadora professora Sônia W. Maluf. Também foram homenageadas professoras de destaque na área de estudos de gênero. A iniciativa foi da deputada estadual Luciane Carminatti, do PT.
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Transes realiza II Colóquio Sujeitos, Estado e Políticas Públicas: O que pode a Antropologia em tempos de retrocesso nos direitos
Publicado em 29/09/2017 às 2:43O Colóquio “Sujeitos, Estado e Políticas Públicas”, organizado pelo Núcleo de Antropologia do Contemporâneo e pelo INCT Brasil Plural, dá continuidade ao Colóquio anterior, realizado em março de 2014 na UFSC.
No Colóquio serão apresentados trabalhos de pesquisa, finalizados ou em andamento, que problematizam a articulação entre sujeitos-Estado-políticas públicas. O tema das políticas públicas e dos direitos ganhou um espaço importante na antropologia nos últimos anos, de algum modo refletindo uma conjuntura de crescimento e avanço dessas políticas nas últimas décadas.
A antropologia política do Brasil contemporâneo que buscamos desenvolver nos projetos realizados no Transes tem buscado descrever as interfaces entre os agenciamentos sociais e a ação do Estado, através das políticas públicas, dos serviços públicos e das instituições, principalmente as de acolhimento e/ou encarceramento.
De modo geral, temos desenvolvido uma reflexão sobre as biopolíticas contemporâneas, o que inclui, além de questões de saúde e saúde mental (que temos trabalhado mais especificamente nos últimos anos), questões sobre direitos, cidadania, políticas voltadas a populações específicas e aos diferentes dispositivos sociais mobilizados no sentido da produção de corpos e sujeitos. Especificamente no projeto “Políticas públicas, experiências sociais e biolegitimidade: novos regimes biopolíticos, cuidados de si e outras políticas da vida”, buscamos compreender o processo de patologização, psiquiatrização e medicalização do sofrimento, da pobreza, da exploração e desigualdade de gênero e de outras experiências sociais na produção de políticas públicas e nas ações do Estado no campo dos direitos e da cidadania. Busca-se compreender o deslocamento provocado pela extensão dos domínios do patológico para o campo das políticas sociais e do reconhecimento, através do qual a legitimidade de certos direitos e reivindicações de grupos, populações, comunidades ou sujeitos sociais passa pelo crivo do reconhecimento de um transtorno, disfunção, doença. Ou seja, um processo em que a legitimidade dos direitos que sustentam certas políticas públicas passa a ser uma biolegitimidade.
No entanto, a conjuntura nacional que se abre após o golpe midiático-jurídico-parlamentar de 2016 coloca para a antropologia um novo desafio, ligado às resistências que começam a se estruturar contra o retrocesso nas políticas sociais distributivas e nos direitos.
Pensando nesse desafio, o Colóquio sugere que as pesquisas apresentadas incluam um momento de reflexão sobre que novos desafios são esses e o que pode a antropologia em uma conjuntura de retrocesso, perda de direitos, tentativas de veto a certos temas de ensino e pesquisa e falência da democracia.
Para tal, o Colóquio prevê momentos diferenciados de debate: apresentação de trabalhos de estudantes de graduação e pós-graduação, a serem debatidos pelos convidados; e duas mesas redondas sobre Biopolíticas, medicalização da vida e resistências e Antropologia, Estado e políticas públicas
PROGRAMAÇÃO:DIA 19/06/2017 – SEGUNDA
9h – Abertura do Colóquio
9h às 12h – Roda de Conversa ““Sujeitos, corporalidades e resistências e contextos biopolíticos” – relatos de campo
Debatedores: Marcos Aurélio da Silva (UFMT) e Ana Paula Muller de Andrade (UEPr-Irati)
Expositoras/es: Nadia Heusi (PD – PPGAS); Javier Páez (PPGAS/UFSC); Juliana Ben Brizola (PPGAS/UFSC); Jainara Oliveira (doutoranda/PPGAS); Bianca Ferreira Oliveira (doutoranda/PPGAS); Everson Fernandes (mestrando/PPGAS). Marcelo Balvoa (Graduação em Antropologia); Silvia Bittencourt (UNISUL); Marina Monteiro (doutoranda/PPGAS)
14h às 17 – Mesa-Redonda Biopolíticas, medicalização da vida e resistências
Coordenação: Sônia W. Maluf
Expositores: Rogério Azize (UERJ); Ana Paula Müller de Andrade (UEPr); Marcos Aurélio da Silva (UFMT); Mirella Alves de Britto (Estácio).
DIA 20/06/2017 – TERÇA
9:30h às 12h – Roda de Conversa “Pesquisando em serviços e instituições” – relatos de campo
Debatedora: Mirella Alves de Brito (Estácio de Sá/SC) e Luciane Ouriques
Expositores/as: Maria Fernanda Salvadori Pereira (doutoranda PPGAS/UFSC); Inaê Iabel Barbosa (Graduação em Ciências Sociais/UFSC); Camila Dias (Graduação em Antropologia/UFSC); Amanda Rodrigues (doutoranda/PPGAS); Julia Bercovich (Graduação em Antropologia); Gustavo K. Rosa (mestrando – PPGAS); Fernando Cielo (doutorando/PPGAS); Isadora Zuza da Fonseca (mestranda/PPGAS).
14h – 17h – Mesa Redonda: Antropologia, Estado e políticas públicas: o que pode a antropologia
Alberto Groisman (PPGAS/UFSC); Luciane Ouriques (PPGAS/UFSC); Sônia Weidner Maluf (PPGAS/UFSC) -
Coordenadora do Transes defende Memorial de Titular na UFSC
Publicado em 21/03/2017 às 10:02No dia 09/11/2016, às 09h00, no Museu Universitário, a profa. Sonia Weidner Maluf do Departamento de Antropologia (CFH) fez a defesa do seu Memorial de Atividades Acadêmicas em banca composta pela professora e pelos professores: Maria Bernardete Ramos Flores (UFSC), Paulo Rogério Menandro (UFES/ES), Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF/RJ) e Everton Passos (UFPR/PR). Secretariou a sessão: Roberta Bornhausen Collossi; fez o registro audiovisual: Renata Apgaua Britto (Núcleo de Audiovisual e de Comunicação – NUVEM/CFH). +infos>>
Acesse, também, o álbum de fotos no Face do CFH:<https://www.facebook.com/pg/cfh.ufsc/photos/?tab=album&album_id=1166282400136756>!
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Entrevista com Sônia Maluf nos Archives Audiovisuels de la Recherche
Publicado em 21/08/2016 às 11:01Durante o mês de fevereiro de 2015, a professora Sônia Weidner Maluf, coordenadora e Executiva do IBP, realizou uma missão de pesquisa na França a convite da Fundação Maison des Sciences de l´Homme, dentro do Programa Diretor de Estudos Associado. Lá, foi entrevistada para o projeto dos Archives Audiovisuels de la Recherche (Arquivos Audivisuais da Pesquisa), sobre sua trajetória acadêmica, pesquisas desenvolvidas, principais linhas de trabalho e de abordagem teórica, e contribuição do trabalho. Na entrevista, abordou a pesquisa sobre narrativas de bruxarias nas comunidades litorâneas de Florianópolis, a pesquisa sobre as culturas espirituais e terapêuticas alternativas no Brasil, as pesquisa no campo de gênero e teoria feminista, e as pesquisas atuais sobre políticas de saúde mental, antropologia do sujeito e antropologia do Estado.
Os vídeos são um projeto de uma videoteca ligado à Fundação Maison des Sciences de l´Homme (FMSH), de Paris, dedicada à salvaguarda do patrimônio científico e cultural. Atualmente dispõe de 6777 horas de filmagens documentando as grandes questões e interrogações em diferentes disciplinas das ciências humanas e sociais. -
Encontro com Bettina Schmidt, Director of the Alister Hardy Religious Experience Research Centre University of Wales Trinity Saint David
Publicado em 28/07/2016 às 14:11O Transes convida nesta Terça feira 02 de agosto às 15h para o encontro com Bettina Schmidt, Director of the Alister Hardy Religious Experience Research Centre University of Wales Trinity Saint David; que fará uma conversa sobre “Anthropology and the study of religious experience: spirit possession and wellbeing in Brazil” (Antropologia e o estudo da experiência religiosa: possessão espiritual e bem-estar no Brasil)
O evento será coordenado pelo professor Alberto Groissman e acontecerá na sala Silvio Coelho dos Santos (sala 110) do Bloco D do CFH.
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Trânsitos Contemporâneos: filme Fascismo Ordinário (1965)
Publicado em 10/05/2016 às 14:28Nesta segunda, 16/5, o Ciclo de Cinema e Debates Trânsitos Contemporâneos passa o filme Fascismo Ordinário (1965), documentário soviético de Mikhail Romm, discípulo de Eisenstein.
16 de maio, às 14h na sala 110 (Silvio Coelho dos Santos) da Antropologia (CFH/UFSC). -
Pesquisadora convidada Ana Luisa Amaral, da Universidade de Letras do Porto
Publicado em 30/04/2016 às 14:15O Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES) convida para as atividades com a professora Ana Luisa Amaral, coordenadora do grupo de pesquisa Intersexualidades e professora e pesquisadora da Universidade de Letras do Porto, Portugal. Sua vinda à UFSC tem o apoio de uma rede de núcleos e projetos de pesquisa.
Agenda: Reunião entre pesquisadoras reunião com pesquisadoras/es sobre os projetos de pesquisa em andamento (12/5/2016); Aula aberta sobre Linguagem e estudos de gênero: silêncios, invisibilidades e estereótipos (17/5/2016); mini-curso Gênero, sexo e sexualidades (18/5/2016); Diálogos e lançamento de livro (30/5/2016).
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Ciclo de Cinema Trânsitos Contemporâneos traz “Um dia muito especial”, 2 de maio
Publicado em 27/04/2016 às 0:16Nesta segunda, 02 de maio, é a retomada do Ciclo de Cinema de Debates Trânsitos Contemporâneos, que neste semestre terá como tema “Fascismos”. Para abrir o ciclo, vamos apresentar e debater o filme “Um dia muito especial”, de Ettore Scola, 1977, contando, como debatedora, com a pesquisadora e cineasta Rosana Cacciatore
Data e local: segunda, dia 02 de maio de 2016, às 14h30 na sala 110 (Silvio Coelho dos Santos) da Antropologia (CFH/UFSC)
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Chamada para GT na XI Reunião de Antropologia do Mercosul
Publicado em 03/07/2015 às 17:47GT 55. Agenciamentos sociais e políticas públicas de saúde: cruzando e confrontando perspectivas
Sônia Weidner Maluf (Professora Doutora Associada IV da Universidade Federal de Santa Catarina, soniawmaluf@gmail.com)
Érica Quinaglia Silva (Professora Doutora Adjunta II da Universidade de Brasília,equinaglia@yahoo.com.br).
Este Grupo de Trabalho visa a reunir pesquisas que confrontem experiências, agenciamentos sociais e resistências face a diferentes formas institucionais e práticas estatais de gestão da vida, traduzidas em políticas públicas de saúde. A temática desdobrar-se-á em três eixos articulados: 1) Abordagem das diferentes dimensões que envolvem as ações do Estado, como os processos de institucionalização e/ou desinstitucionalização, as redes de atendimento, as políticas de acesso a serviços, cuidados e direitos, etc. Ao editar políticas de promoção, proteção e recuperação da saúde, o Estado cria mecanismos disciplinadores e de controle, em sua perspectiva universalista, e discricionários, em seus modos desiguais de distribuição de direitos. Pensar esse “Estado em ação” é também tentar perceber as dialéticas entre cuidado e controle, dependência e autonomia, etc.; 2) Abordagem dos agenciamentos sociais, das práticas de auto-cuidado, dos saberes locais e tradicionais, podendo ser incluídas experiências religiosas, espirituais e de cura ritual. Além (ou aquém) da produção hegemônica do poder-saber sobre o corpo, há resistências no contexto das biopolíticas contemporâneas. Buscar-se-á problematizar a relação entre a produção da verdade e estratégias de sujeitos e coletividades para vivenciar e agenciar processos de saúde-adoecimento; 3) Abordagem do fazer etnográfico e de suas potencialidades como ferramenta para refletir sobre experiências sociais e políticas públicas no contexto da saúde mental, da saúde sexual e reprodutiva, de práticas corporais de higiene, da alimentação, entre outras temáticas. A articulação desses três eixos visa a pensar os desafios e os diálogos possíveis entre a antropologia e o Estado, no que concerne às políticas públicas e agenciamentos sociais no campo da saúde.
Palavras-chave: políticas públicas de saúde, biopolíticas contemporâneas, agenciamentos sociais, antropologia e Estado.
Os resumos devem conter:
– Nome das/os autoras/es;
– Filiação institucional;
– Dados de email (institucional e/ou pessoal);
– Título do trabalho;
– Resumo com no máximo 250 palavras e até cinco palavras-chave.
Os resumos devem ser enviados para equinaglia@yahoo.com.br.
O prazo para envio de resumos para a XI Reunião de Antropologia do MERCOSUL inicia-se no próximo sábado, dia 20 de junho de 2015, e encerra-se no dia 2 de agosto de 2015.
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Trânsitos Contemporâneos – Ciclo de Cinema e Debates
Publicado em 22/06/2015 às 11:07TRANSES – Núcleo de Antropologia do Contemporâneo/PPGAS/UFSC convida:
Ciclo de Cinema e Debates – Trânsitos Contemporâneos
apresenta:“Quebrando o Tabu”
Quebrando o Tabu tem como principal objetivo a abertura de um debate sério e bem informado sobre o complexo problema das drogas no Brasil e no mundo. O filme pretende aproximar diversos públicos, entre eles os jovens, os pais, os professores, os médicos e a sociedade como um todo, para que se inicie uma conversa franca que leve a diminuição do preconceito, ajude na prevenção ao uso de drogas e que dissemine informações com base científica sobre o tema. O âncora do filme é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que aceita o convite do diretor Fernando Grostein Andrade para uma jornada em busca de experiências exitosas em vários lugares do mundo, sempre em diálogo com jovens locais e profissionais que se dedicam a tratar a questão das drogas de forma mais humana e eficaz do que as propostas na “guerra às drogas”, declarada pelos EUA há 40 anos. Quebrando o Tabu, uma ideia original do cineasta Fernando Grostein Andrade, teve duração de 2 anos.
23/06/2015 – 19:00
Sala 110 – Depto de Antropologia – PPGAS/CFH/UFSC
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